Segundo o Gartner, até o ano de 2017 projeta-se que 25% das empresas terão uma loja corporativa de aplicativos, que traz como vantagens um maior controle das aplicações usadas pelos colaboradores, menos gastos com softwares e uma melhoria nas negociações com fornecedores e também no tratamento com os clientes.
O vice-presidente do Gartner, David Mitchell Smith, comenta que as empresas precisam definir uma estratégia para o uso da mobilidade antes de iniciarem a liberação de serviços por nichos ou departamentos. Cita como exemplo que antes da liberação de e-mails e aplicações, as empresas criem um slogan de como serem móveis e que integrem suas aplicações. E completa: “Não há mais dúvida de que as companhias têm que agir rápido”.
Para o analista responsável pela área desenvolvimento de aplicativos do Gartner, Ian Finley, como hoje a maioria dos usuários não está mais a frente de PCs e sim com dispositivos móveis nas mãos a maior parte do tempo, a mobilidade aumenta as oportunidades para as empresas principalmente no quesito de melhorar o relacionamento com o cliente.
Para as empresas essas mudanças vêm combinadas com novos desafios dentre eles a integração do legado antigo com as novas aplicações. Segundo Finley é possível pular etapas buscando pacotes prontos no mercado e contratando serviços terceirizados, mas recomendou que as soluções sejam definidas dentro da empresa principalmente aquelas que trazem um diferencial competitivo para a estratégia dos negócios.
Os analistas do Gartner destacaram também que juntamente com a mobilidade, as companhias brasileiras também enfrentam desafios para a adoção de aplicações em nuvem, do Big Data e das redes sociais, associados à necessidade que o Brasil terá com relação à infraestrutura para atender os grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo e Olimpíadas. E assim, o Gartner completa, que além enfatizar na redução de custos é preciso também inovar.