De acordo com o IDC, empresa de análise de mercado, pelo menos 60% dos computadores do tipo PC (do inglês Personal Computer) que são vendidos em mercados emergentes do continente asiático não vêm com o sistema operacional da Microsoft pré-instalado, e quando comparado aos mercados desenvolvidos da região como Austrália e Japão, chega a atingir em torno de 25%.
Chamados de “PCs pelados”, tais equipamentos têm gerado preocupação para a Microsoft, pois no momento da venda são acompanhados de algum sistema operacional de código aberto de forma gratuita, citando como exemplo o Linux.
Apesar da popularidade indiscutível do Windows e do pacote Office, a maioria dos mercados emergentes não está disposta a pagar o valor ofertado dos softwares originais, e assim acaba desafiando principalmente a Microsoft na China em diminuição de receitas e na baixa propagação no uso da nova versão do Windows 8.
Em função disso, a Microsoft começou a reagir em oferecer descontos para o Windows 8 aos fabricantes de PCs que instalarem o Bing como motor de busca na internet, e gratuitamente versões do Windows 8 para tablets e smartphones.
Atualmente os mercados emergentes representam cerca de 56% dos PCs em uso, e a pirataria de software chega a alcançar 73%, segundo o BSA (Business Software Alliance), organização que detém a violação de direitos autorais de softwares.
Numa avaliação sobre a composição dos custos de fabricação dos equipamentos PCs, o sistema operacional é um dos itens mais elevados, assim, em contrapartida, as pequenas lojas que dominam o mercado varejista de computadores acabam oferecendo aos consumidores a opção de compra do PC com um software não original.
A respeito de faturamento anual, a Microsoft apresentou em 2013 uma receita de US$ 77,8 bilhões, onde Rússia e Brasil, cada um, ultrapassaram o montante de US$ 1 bilhão. Para ser ter uma comparação, a Apple gerou neste mesmo ano fiscal o total de US$ 27 bilhões na região da grande China, que inclui Hong Kong e Taiwan.