Nos últimos anos, a Microsoft tem trabalhado em incansáveis testes e pesquisas para gerar uma nova forma de armazenar informações, o armazenamento de dados em DNA. Essa tecnologia já está em desenvolvimento e pode estar muito perto de se tornar realidade.
A empresa tem como objetivo aplicar essa tecnologia em um dos datacenters da empresa, para avaliar sua eficiência e a possibilidade de tornar esse conceito algo cotidiano, já que o armazenamento de dados em DNA possui, em teoria, inúmeras vantagens.
Ou seja, em um futuro próximo, você será capaz de armazenar uma incontável quantidade de informações em seu próprio DNA.
As vantagens do armazenamento de dados em DNA:
Conforme já é de nosso conhecimento, o nosso DNA carrega milhões de informações sobre nós, nossas origens, nossas características e riscos de doenças ou outras condições médicas, isso faz com que esse material possua tudo que é preciso para armazenar uma imensa quantidade de dados.
Isso é, o material tem alta densidade para armazenar as informações, sendo que em apenas um grama de DNA, acredita-se que é possível armazenar até 700 terabytes, o que é uma quantidade realmente alta, fazendo com que o DNA substitua as antigas fitas de armazenamento, devido a sua alta eficácia.
Além da densidade que faz com que esse material guarde inúmeras informações, o armazenamento de dados em DNA possui outra grande vantagem: a sua durabilidade, que pode ser até cem mil vezes maior do que um dispositivos de silício, por exemplo.
Isso pode ser constatado, já que é possível encontrar dados em DNA em ossos, fósseis, múmias que viveram neste planeta há milhares de anos, onde se pode descobrir características genéticas e até mesmo os hábitos de vida desses seres.
Sendo assim, os dados armazenados em DNA podem permanecer sem alterações ou desgastes por um longo período de tempo, enquanto um HD usado atualmente possui uma durabilidade de apenas algumas décadas.
Mas como isso é possível?
Como realizar o armazenamento de dados em DNA? O conceito na verdade, é bastante simples, é necessário converter a linguagem dos dados para a linguagem biológica, assim os dados ficariam armazenados da mesma forma que as informações genéticas de uma pessoa.
A dificuldade está no alto custo da realização desse processo, já que tudo ainda está em fase experimental. Isso faz com que os testes ainda sejam muito caros e lentos, mas já vêm apresentando alguns resultados positivos.
Será que em breve teremos dados armazenados em um simples pedaço do nosso DNA? A cada novidade sobre esse assunto, você poderá conferir no blog da TND, fique atento!