Após um ano de medição e avaliação da velocidade de banda larga de internet no Brasil, as operadoras de deverão elevar de 20% para 30% a garantia da velocidade mínima de acesso contratada, além de subir o desempenho médio mensal de 60% para 70%. Esta nova determinação refere-se as taxas de download e upload tanto para as conexões fixas quanto para móveis.
Mesmo com estas exigências impostas pela ANATEL (agência reguladora de telecomunicações), ela demonstrou através de pesquisas que a maioria das operadoras não atingiu as metas. Em comparações feitas em cinco estados no mês de agosto passado, apenas a Claro esteve acima das expectativas, Vivo, Oi e Tim não entregaram os 20% definidos como meta.
Desde novembro de 2012, a ANATEL comunicou ao mercado que o nível de exigência aumentaria com o tempo, e em meados de 2014 as operadoras deverão entregar 40% da taxa mínima e média de 70%. Para as conexões móveis, a queda do acesso deverá ficar abaixo de 5% no mês.
A medição das taxas fornecidas funciona da seguinte forma: na banda larga fixa, os indicadores monitorados são velocidade de transmissão de download e upload, latência (tempo de resposta), jitter (variação de latência) e perda de pacotes; já na banda larga móvel os indicadores são velocidade média e instantânea.
A definição da metodologia e dos procedimentos realizados foram especificados pelo Grupo de Implantação de Processos de Aferição da Qualidade, o GIPAQ, grupo coordenado pela ANATEL, que conta com a participação de representantes das operadoras e entidades convidadas como CGI.Br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).