“A interferência de diversos tipos de fakes e robôs digitais nas eleições dos Estados Unidos influenciou o resultado da disputa em 2016.” Essa foi a conclusão do congresso americano que chamou gigantes da tecnologia – como Facebook e Google – a dar explicações. No Brasil, o próximo pleito promete ser tão polarizado quanto o americano. Por esta razão, cresce a preocupação de que a tecnologia também será usada no favorecimento (ou não) de determinados candidatos nas eleições neste ano de 2018. Além disso, fakes e robôs muitas vezes são programados para terem acessos a informações pessoais dos usuários sem que eles percebam. Continue lendo este artigo e veja como se proteger desses ciberataques.
Quais são os tipos de fakes e robôs presentes na internet?
A BBC Brasil, em sua série de reportagens Democracia Ciborgue, identificou três tipos de ciborgues e robôs usados na manipulação da opinião pública:
- Robôs: são mais frequentes no Twitter. Eles automatizam a disseminação de certos conteúdos – frequentemente falsos – que favorecem um lado de uma disputa.
- Ciborgues: são robôs híbridos, controlados parte por humanos, parte por máquinas. Por esta razão, apresentam engajamentos mais complexos, compartilhando e até mesmo comentando em publicações.
- Robôs políticos: podem ser perfis verdadeiros ou falsos. Eles são programados para dar like (curtir) publicações de determinadas páginas automaticamente – o que nas redes sociais dá a entender que o público endossa o conteúdo.
- Fakes clássicos: são perfis falsos feitos por pessoas verdadeiras com inúmeros objetivos. Com a polarização em alta, muitos usuários verdadeiros se escondem atrás de fakes para expor opiniões ou informações nas redes sociais sem serem identificados ou para conseguir dados e informações sigilosas.
Todos os tipos de fakes e robôs são danosos?
Nem todos os robôs são danosos. Os chatbots são um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para o bem: eles atendem o cliente de forma automática e ágil, melhorando sua experiência.
O problema é quando eles são usados para manipular a opinião pública em prol de um candidato, partido ou causa e até mesmo para roubar informações como dados bancários, senhas de acessos e tudo mais. Isso não só é possível, como é real: uma dessas estratégias foi usada também na campanha do referendo do Brexit.
Em uma época na qual se fala em uma ágora digital, esses tipos de robôs e fakes podem gerar um endosso artificial a determinado discurso levando mais pessoas a confiarem nele, mesmo que seja falso.
Como se proteger de fakes e robôs na internet?
Há cientistas que pesquisam todos esses fakes e robôs usados na internet, eles já identificaram padrões que os desmascaram por mais reais que os perfis pareçam. O primeiro empecilho à sua naturalidade é o horário comercial: há ciborgues e fakes que são controlados por funcionários contratados especialmente para isso. Portanto, suas interações podem acontecer mais com maior frequência durante o horário de trabalho. Além disso, os fakes usam imagens de pessoas falecidas ou de bancos de imagens para as fotos de perfil. É fácil identificar se é o caso: basta salvar a foto e arrastá-la na barra de busca do Google. O algoritmo automaticamente procurará imagens iguais ou semelhantes com suas respectivas fontes.
Por fim, suspeite de perfis que aparentam se dedicar apenas à disseminação de polêmicas ou de conteúdos de fontes duvidosas. Quando não há postagens de cunho pessoal, as chances de que você esteja diante de um fake – ou de um perfil comprado – são altas.
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