” Laboratório afirma que ‘base de dados está íntegra’ e que segue atendendo em suas unidades físicas normalmente. Site diz que houve ataque de vírus de resgate, mas companhia ainda não confirmou. “
Comunicado no site do Grupo Fleury nesta quinta (24) indica que sistema ainda estão fora do ar — Foto: Reprodução
Parte do sistema do Grupo Fleury seguia fora do ar na manhã desta quinta-feira (24), dois dias após ataque hacker. A empresa disse que restabeleceu serviços em hospitais e que segue atendendo os pacientes em suas unidades físicas.
“Reiteramos que nossa base de dados está íntegra e destacamos que não há quaisquer evidências de vazamento de dados e informações sensíveis”, afirmou a companhia.
O site “Bleeping Computer”, especializado em notícias de cibersegurança, publicou que “diversas fontes” confirmaram que o Grupo Fleury teria sido atacado por um vírus de resgate (ransomware, em inglês).
O G1 perguntou à empresa ainda na última terça-feira (22), quando o ataque foi divulgado, se os sistemas foram atingidos por um vírus de resgate, mas não obteve resposta.
Segundo o “Bleeping Computer”, o grupo criminoso REvil (também conhecido como Sodinokibi) estaria por trás da ação, que pediria em torno de US$ 5 milhões para destravar os acessos e não vazar informações de clientes – essa mesma organização teria sido responsável pelo ataque cibernético à JBS.
Algumas páginas do site, como a de resultados de exames, exibiam erros e ainda estavam inacessíveis por volta de 12h30 desta quinta.
Em comunicado, o Grupo Fleury disse que trabalha com uma auditoria para certificar o processo de restabelecimento das operações de atendimento.
Hospitais
O ciberataque que tirou do ar os sistemas do Grupo Fleury colocou os 29 hospitais atendidos pelo grupo de medicina diagnóstica, como o Hospital Sírio-Libanês e 14 unidades da Rede D’Or São Luiz, em regime de atendimento manual ou contingência para a realização de exames, relatou o Valor Econômico.
Em nota, o Sírio-Libanês informou que, enquanto o Fleury restabelece seus serviços gradativamente, equipes das suas instituições “trabalham rapidamente para sanar possíveis atrasos nos exames”.
Desde o início do ciberataque, o hospital informou que tem sido atendido por meio de um sistema de contingência que permite a continuidade da realização de exames laboratoriais.
Fonte:
G1