A partir de 2018 os aplicativos disponíveis no Chrome Apps, plataforma de aplicativos para desktops da Google, não poderão mais ser utilizados a não ser nos Chromebooks.
A mudança significativa levará dois anos, até lá, no final de 2016 os usuários do Google Chrome já não terão acesso aos novos aplicativos. No segundo semestre de 2017, a seção de Apps da Chrome Web Store não será mais exibida nos sistemas operacionais Windows, Linux e macOS. Essa exclusão não irá afetar as extensões que poderão ser baixadas no browser.
A decisão foi levada em conta a partir de um amadurecimento constante da web. Em 2013, quando chegaram, os aplicativos ofereceram uma nova funcionalidade, podendo até operar em modo off-line e ainda sim trabalhar com notificações ativas no desktop.
Desde então, websites e extensões são capazes de oferecer a mesma funcionalidade que um aplicativo. De acordo com a Google, a maioria dos aplicativos disponíveis já funcionam livremente na web, seja por meio de sites próprios ou extensões.
Até mesmo alguns produtos da companhia já funcionam de modo que seus aplicativos ficaram ultrapassados. É o caso do Inbox, do Maps, do Keep e o Drive. Eles têm a mesma funcionalidade seja por seu aplicativo, seja por seu endereço web. Além disso, o uso não atingia 1% na Chrome Apps.
A tarefa da Google é oferecer uma interação maior dos usuários dos Chromebooks que ainda não são tão bem vistos por seus usuários. Até 2018 os desenvolvedores destes apps serão encorajados a transformá-los em extensões (plug-ins) ou sites que ofereçam as mesmas funções.