Alegando questões de segurança da informação e promover a indústria de tecnologia local, o governo chinês decidiu por não usar mais uma série de produtos das empresas americanas como Apple, Cisco, Citrix e Intel.
Já no ano passado, a política chinesa já havia suspenso a compra de alguns produtos da Microsoft e Symantec.
A China vem reduzindo paulatinamente o número de empresas estrangeiras de tecnologia no país. Desde 2012, o número de companhias de fora no setor caiu em um terço. Com isso, o governo chinês aproveita para incentivar o desenvolvimento da indústria de tecnologia nacional.
Segundo a agência internacional de notícias Reuters, o governo da segunda maior economia do mundo mantém uma “lista negra” de empresas desde que Edward Snowden revelou práticas de cyberespionagem da Casa Branca em conjunto com algumas delas. O propósito era descobrir estratégias comerciais e políticas de países como a China, entre outros.
O Departamento de Estado norte-americano se ressentiu da medida e condenou a interferência do governo chinês, afirmando que os marcos regulatórios da China não condizem com os princípios do livre comércio.