Nos últimos anos, a segurança na web vem se tornando uma grande preocupação. Quanto mais sofisticados ficam os softwares de proteção mais ousados os hackers se tornam em ameaças e ataques a bancos, órgãos governamentais e em até sequestro de informações de computadores domésticos.
E agora está cada vez mais comum acompanhar o noticiário sobre ataques bem sucedidos que resultaram em grandes danos financeiros à empresas. O mais recente estrago aconteceu ao banco em Bangladesh, na Índia, onde gerou um prejuízo de 81 milhões de dólares para os cofres da empresa.
Os ataques são feitos de maneira bem semelhante: um vírus é passado através de um e-mail e a partir dele os hackers conseguem se infiltrar no sistema de segurança do banco ou empresa, ter acesso à todas as informações e desviar dinheiro sem que ninguém perceba.
A empresa russa Kaspersky, produtora de softwares de segurança para a internet, estima que nos últimos três anos já foram roubados de bancos cerca de 1 bilhão de dólares ao redor do mundo.
Diante desta situação, as autoridades da União Europeia entraram em alerta e irão aplicar testes em instituições financeiras para verificar sua vulnerabilidade em relação ao ciberataques.
Foi solicitado aos bancos que mantenham um capital extra como reserva para que sejam efetuados estes chamados “testes de estresse” em sua rede de segurança.
A União Europeia também prepara um pacote de ações para impedir estas práticas a fim de minimizar os danos que podem causar. Tais diretrizes estão sob o 2° pilar institucional da UE, o que significa que haverá cooperação intergovernamental nestes assuntos de segurança.
Quando estes ciberataques chegam ao ponto de causar altos prejuízos financeiros se tornam um risco à estabilidade financeira de regiões inteiras. Por isso, a UE entende os ataques cibernéticos a bancos como um problema sério que deve ser tratado entre governos de todos os países.
Estas recentes descobertas mostram o poder que os hackers têm e o potencial do caos que eles podem causar. Levando isso em consideração é vital que grandes instituições se protejam contra tais ataques, dificultando a ação dos criminosos e impedindo os danos.
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