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Quantas crianças você conhece que possuem acesso livre aos smartphones, computadores, tablets e videogames? Aposto que você se lembrou de pelo menos um pequeno que desfruta da tecnologia na infância.

O contato infantil com dispositivos digitais não é exatamente um problema. Mas a forma como esse uso acontece – tornando-se um vício em muitos casos – pode gerar complicações para a saúde física e mental das crianças. É por isso que este assunto precisa ser discutido.

Tecnologia na infância tem resultado correto?

A resposta para essa pergunta depende de diversos fatores. Certamente não podemos imaginar uma infância totalmente livre dos aparelhos tecnológicos nos dias de hoje, porém, é necessário repensar constantemente nos limites para tal interação.

Educar uma criança é sempre um desafio, neste ponto, devemos entender que como adultos, somos inteiramente responsáveis pelos hábitos que os menores fomentam. Por isso, é importante estarmos atentos para as restrições que devem ser aplicadas em caso de uso da tecnologia na infância.

De acordo com as decisões da Academia Americana de Pediatria (AAP) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é recomendado que os pequenos só comecem a ter contato direto com equipamentos digitais a partir de 1 ano e 6 meses de idade.

Em geral, também não é recomendado que crianças passem mais do que 2 horas consecutivas interagindo com estes meios, respeitando intervalos de tempo de acordo com a idade do indivíduo em questão.

Quais os perigos da superexposição?

Considerando as afirmações da terapeuta canadense, Chris Rowan, o uso excessivo da tecnologia na infância pode ocasionar diversos problemas. Déficits de atenção, dificuldades de aprendizagem, atrasos cognitivos e complicações para lidar com emoções negativas, como a raiva, por exemplo, estão entre os itens dessa lista.

Além disso, a superexposição também pode impulsionar a dificuldade para dormir e a obesidade, de acordo com o nível de dependência da criança.

Como tornar essa experiência saudável?

Para que a tecnologia na infância se apresente como um fator benéfico, é necessário que os cuidados comecem em casa. Neste sentido, apenas os pais – ou responsáveis – são capazes de estabelecer regras para o uso de aparelhos tecnológicos e de estimular uma interação saudável.

Sobre essa questão, não é apenas o tempo de uso que está sendo considerado, mas a forma como a criança faz o acesso. Sabemos que a internet é um campo livre pelo qual circulam informações de diversos aspectos, muitas delas, levando conteúdos perigosos para os usuários que navegam por este vasto mundo digital.

Por isso, é preciso monitorar de perto o uso, checando quais aplicativos o seu pequeno está acessando e para quais fins. E para isso, já existem ferramentas de controle disponíveis no mercado, como o Spyzie e o Kids Place, por exemplo.

Se chegou a hora de introduzir a tecnologia no cotidiano da criança, fique tranquilo e saiba que muito sobre essa relação depende de você. Esteja sempre próximo, agindo com responsabilidade e com todo o amor que você certamente dedica diariamente. Assim, ela terá toda a orientação adequada enquanto estiver utilizando seu equipamento.