Novos documentos divulgados pelos jornais “The New York Times” (norte-americano) e “The Guardian” (britânico) revelam que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) é capaz de quebrar a maioria dos formatos de criptografia da internet, como SSL, HTTPS, e as técnicas de proteção utilizadas em transações bancárias e e-mails. Entretanto, um laboratório de pesquisas da Toshiba, empresa japonesa fabricante de eletrônicos e semicondutores, já realizou avanços para a difusão da criptografia denominada quântica.
Este sistema de criptografia é baseado nos princípios da física quântica, onde o observador de um determinado experimento tem uma influência direta no seu resultado. As partículas agem de forma diferente quando são medidas diretamente ou não. Caso, por exemplo, haja algum tipo de escuta, a interferência será percebida de imediato o que fará com que a transmissão seja interrompida.
No momento são poucas organizações no mundo que usam esse tipo de sistema, como em alguns bancos em Genebra, na Suíça, ainda com limitações de uso. Apenas a curtas distâncias através de laser, é realizado o processo de transmissão de dados onde só permite a conexão de dois computadores de uma vez.
A Toshiba segue nos estudos para solucionar essa limitação e obter melhorias no sistema através do uso de uma rede de acesso quântico. Resultados em pesquisas permitiu a criação de um detector de fótons que capta 1 bilhão de fótons por segundo para suportar o gerenciamento de raios de fótons em mais de um computador simultaneamente. Seria a possibilidade de um número maior de redes quânticas a se beneficiar com a criptografia bem mais segura comparada com a que temos disponível hoje na web que segue com a tendência de estar ultrapassada.