Já se foi o tempo em que as pessoas durante o período natalino tinham somente como alternativa sair para fazer compras em lojas físicas, encarando trânsito para se deslocar e se deparando com repletas pessoas de modo desconfortável, cansativo e com o risco de ser assaltado, contudo, graças ao avanço da tecnologia, é crescente a quantidade de pessoas que trocam as lojas de rua e shoppings pela tela de um computador, de um tablet ou de até um smartphone.
De acordo com a consultoria e-Bit, que é referência no fornecimento de informações sobre e-commerce nacional, de 15 de novembro a 24 de dezembro de 2013 o comércio eletrônico no Brasil alcançou o volume de vendas de R$ 4,3 bilhões, com incremento de faturamento de 41% em comparação ao mesmo período de 2012, superando assim a expectativa inicial de que haveria um aumento em torno de 25%.
Cerca de 10 milhões de pessoas compraram através do comércio eletrônico no Brasil neste Natal com diversas opções de sites disponíveis, onde visitaram as lojas na hora que desejaram, fizeram comparação de preços e na maioria das vezes com itens anunciados bem mais baratos que numa lógica física.
O setor que atingiu um maior número de vendas nesta época foi o de moda e acessórios, mesmo com a desvantagem de não poder experimentar uma peça de vestuário, seguido por eletrodomésticos, telefonia/celular, livros e informática.
E um dos maiores desafios do comércio virtual é trazer cada vez mais novos consumidores para este meio de compras, pois muitas pessoas ainda continuam receosas em comprar pela internet por não ter contato físico com o produto e não admitir cadastrar seus dados pessoais e fornecer o número do cartão de crédito, mesmo se a empresa é bem conceituada no mercado tradicional, mas é uma questão de tempo para esta desconfiança ser deixada de lado e se render ao e-commerce, obrigando o comércio tradicional a criar novas estratégias de vendas.