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Internet Explorer e Edge da Microsoft ainda devem conviver juntos por algum tempo

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Em informativo recente TechNet da Microsoft, comentou-se do questionamento de muitos desenvolvedores e profissionais de TI, e até mesmo de usuários finais do Windows 10, sobre o motivo que leva a Microsoft manter ativos dois navegadores de internet: o tradicional Internet Explorer (IE) e o recém lançado Edge.
 
Tudo remete ao ano de 2001 com os lançamentos simultâneos do sistema operacional Windows XP e o do IE6, na ocasião a Microsoft praticamente dominava todo o mercado de computadores pessoais, os chamados de PCs (Personal Computers), e o browser Internet Explorer 6 representava em torno de 90% da base instalada de navegadores em todo o mundo.
 
Nesta época, a Microsoft desejada inovar o seu navegador num ritmo mais acelerado que o W3C (World Wide Web Consortium, organização fundada em 1994 com o objetivo de reunir empresas, órgãos governamentais e instituições independentes para definir padrões referentes à criação, desenvolvimento e interpretação de conteúdos na Web).
 
Deste modo, consequentemente gerou um distanciamento entre os padrões do W3C. Desenvolvedores começaram a criar websites adaptados e compatíveis ao IE6 que durante alguns anos não foi um problema, sobretudo de ser o browser mais presente na maioria dos PCs, porém com o passar do tempo, foram surgindo novos concorrentes como o Firefox e o Google Chrome que acabaram provocando uma onda de migração de usuários.
 
A Microsoft começou a se preocupar com a queda de mercado no uso do seu browser, e a partir do IE9 apresentou padrões mais próximos ao W3C, contudo de forma muito lenta as versões distintas do IE apresentavam comportamentos diferentes e levou a empresa implementar os chamados “modos de compatibilidade” para que cada versão do browser com suas inovações pudessem ser compatíveis com as antigas.
 
Para garantir em não apresentar problemas de navegação com os websites, o IE acabou forçando os desenvolvedores a realizar testes entre todas as suas versões, gerando retrabalho até a versão 11.
 
Somente em meados de 2014 a Microsoft decidiu de não mais investir no IE e iniciou o projeto de criação de um novo navegador que inicialmente foi chamado de Spartan e no lançamento oficial batizou-se de Edge, que foi originado do código-fonte do IE11, eliminando as linhas de programação relacionadas à compatibilidade e dando ênfase na introdução dos padrões mais recentes do CSS3, JavaScript e HTML5.
 
Portanto, para o entendimento de se manter dois navegadores pela Microsoft, resumimos que o IE11 dispõe do suporte ao “modos de compatibilidade” e às tecnologias de extensão /plug-ins (tais como BHOs, ActiveX, entre outras) presentes ainda em grande parte do ambiente corporativo, e continuará a receber atualizações de segurança durante o período em que o sistema operacional suportar, mas deixam de existir novas funcionalidades. E no caso do Edge, se caracteriza em ser um navegador flexível em inovações, apto a implementar novas funções sem traumas e com muita agilidade, principalmente para os padrões do W3C.