No mês de Conscientização em Cibersegurança, estamos reforçando a importância de adotar uma postura proativa contra ameaças digitais – e, até aqui, já tratamos de dois temas fundamentais: primeiro, o programa de conscientização anti‑phishing (como estruturar e porque sua empresa precisa dele); depois, a troca regular de senhas e o uso de autenticação de múltiplos fatores como pilares da segurança corporativa. Agora, é hora de avançar para um par de frentes igualmente críticas: a proteção de endpoints e a adoção de backup estratégico, sobretudo como escudo contra ataques de ransomware.
Se os dois primeiros focos (phishing + autenticação/securização de acesso) lidam essencialmente com a porta de entrada e a identidade de quem acessa sua rede, este terceiro tema trata da última linha de defesa: os dispositivos onde o trabalho acontece (endpoints) e o dado que a operação não pode perder – porque, como sabemos, acesso não é tudo; continuidade é indispensável. Vamos explorar como proteger endpoints e como garantir que, no pior cenário, um backup confiável possa salvar o dia — e a reputação da empresa.
O que são endpoints — e por que eles são alvos tão visados
“Endpoint” (ponto de extremidade) é o termo que usamos para dispositivos como notebooks, desktops, servidores, tablets, smartphones conectados à rede corporativa. Conforme o conteúdo “Conheça as 7 camadas da segurança digital” no blog da TND Brasil, a camada de endpoint refere‑se aos diversos dispositivos ligados à rede que representam múltiplas portas de entrada de risco.
Em resumo: cada novo equipamento conectado, cada usuário remoto, teletrabalho, “bring your own device” (BYOD) — tudo amplia a superfície de ataque. E os cibercriminosos sabem disso.
Por que os endpoints são alvo preferencial
- Eles executam softwares, aplicativos, navegam, recebem e‑mail e arquivos. Um clique errado ou exploração de vulnerabilidade pode comprometer o dispositivo.
- Uma vez dentro, o malware (por exemplo, ransomware) pode espalhar‑se lateralmente na rede, atingir compartilhamentos, servidores e backups.
- Muitos endpoints são menos protegidos: não atualizados, sem EDR/XDR (detecção e resposta em endpoints), usuários despreparados.
Portanto, proteger os endpoints não é opcional — é estratégico.
Como estruturar a proteção de endpoints com eficácia
Para que seus endpoints não virem “ponto de falha”, a empresa precisa dar atenção a três pilares básicos:
1. Tecnologia de proteção apropriada
- Software de antivírus/anti‑malware corporativo, de preferência com inteligência artificial e análise comportamental (por exemplo soluções da Bitdefender mencionadas no blog da TND Brasil).
- EDR/XDR: monitoramento contínuo de endpoints, detecção de comportamento suspeito, resposta automatizada.
- Segmentação de rede e políticas de acesso mínimo: mesmo se o endpoint for infectado, limitar o alcance.
- Patching e atualização automática: manter SO e aplicativos atualizados para fechar portas de ataque.

2. Políticas de uso e controle humano
- Definir claramente quem pode instalar software, conectar dispositivos externos (USB, HDD externo), usar redes públicas.
- Treinar usuários (linkando aos conteúdos anteriores de conscientização anti‑phishing e autenticação forte).
- Bloquear ou monitorar dispositivos “fora do padrão” (BYOD) sem proteção adequada.
3. Monitoramento, detecção e resposta
- Aplicar logs, alertas, dashboards visíveis ao time de TI/insegurança.
- Simulação de ataque, testes de intrusão, exercícios de resposta a incidente.
- Integrar endpoints ao plano geral de resposta a incidentes: se algo for detectado, o endpoint isolado rapidamente.
Ransomware: a ameaça que exige endpoints bem protegidos e backup confiável
Como vimos em posts anteriores do blog da TND Brasil, ataques de ransomware crescem em sofisticação e volume, e suas consequências são severas: paralisação da operação, perda de dados, extorsão, imagem comprometida.
Mesmo com endpoints bem defendidos, nenhuma empresa está imune. Por isso, o backup é parte integrante do escudo defensivo — especialmente contra ransomware.
Por que o backup é tão importante contra ransomware
- Quando o ransomware criptografa dados ou invade dispositivos end‑to‑end, o backup permite restaurar a operação sem pagar o resgate.
- Ter backups offline / air‑gapped (isolados da rede principal) evita que o próprio backup seja criptografado junto.
- Backup bem definido permite recuperação rápida e minimiza o tempo de inatividade — o que protege receita, imagem e continuidade de negócio.
Veja nesse outro artigo do blog da TND Brasil: “O Backup existe como uma das formas mais seguras… sem ele, seu negócio pode perder dados irrecuperáveis.”
Boas práticas para backup corporativo anti‑ransomware
Para que o backup realmente funcione quando for necessário, não basta “ter backup”. É preciso que esteja bem projetado e testado. Aqui estão recomendações essenciais:
A. Política de backup clara
- Qual dado? Onde está? Quem tem acesso? Qual frequência? Qual tempo de retenção?
- Inclua não apenas arquivos de usuários, mas servidores, sistemas críticos, configurações, imagens de disco.
- Defina RTO (Recovery Time Objective) e RPO (Recovery Point Objective) para os diferentes tipos de dados.
B. Estratégia 3‑2‑1 ou de múltiplas camadas
- 3 cópias dos dados (mínimo): produção + backup local + backup remoto/offsite.
- 2 tipos de mídia: disco, fita, nuvem.
- 1 cópia fora do local ou “air‑gapped”: essencial para proteger contra ransomware que se espalha pela rede de backup.
C. Testes regulares de restauração
- Um backup que nunca foi testado pode falhar justo quando for mais necessário.
- Simule cenários: “meu servidor X foi criptografado, restaure‑o a partir de backup em Y horas”.
- Verifique integridade, consistência e que o backup não está corrompido ou também comprometido.
D. Backup integrado à proteção de endpoints
- Os próprios endpoints devem estar configurados para garantir que, quando um backup for executado, o endpoint está limpo e protegido. Caso contrário, pode ocorrer “backup de dados já comprometidos”.
- Use soluções que detectam ransomware e interrompem o processo de backup para evitar replicar os dados criptografados.
E. Automatização e visibilidade
- Automatize o backup para remover o fator humano (esquecimento, falhas manuais).
- Painel de controle claro para TI/gestores com visibilidade de todas as cópias, êxito ou falha, alertas sobre execução.
- Alerta imediato se o backup falhar ou se a restauração não for concluída.
Como a TND Brasil pode ajudar sua empresa nessa jornada
Na TND Brasil, entendemos que cada empresa tem exigências distintas de segurança, compliance, continuidade de negócios e orçamento. Por isso, oferecemos:
- Avaliação de maturidade de proteção de endpoints e backup.
- Indicação e implantação de soluções líderes de mercado.
- Venda ou locação de infraestrutura de TI (servidores, notebooks, desktops, firewalls, switches) que complementam a segurança da operação.
- Serviços gerenciados com suporte técnico em português, monitoramento contínuo e relatórios para a alta gestão.
Para o foco de endpoint + backup, temos parcerias com fabricantes renomados, o que garante que sua empresa estará respaldada por tecnologias comprovadas, além da expertise local da TND Brasil.

Conclusão
No mês de Conscientização em Cibersegurança, já exploramos dois alicerces cruciais — conscientização antiphishing e autenticação forte + senhas seguras. Agora, ao abordar a proteção de endpoints e backup contra ransomware, completamos um cenário robusto de defesa: entrada, identidade, dispositivo e dado.
Se seus endpoints estiverem vulneráveis, o ataque vai entrar. Se seus backups não estiverem bem planejados, o ataque vai vencer. Mas se ambos estiverem bem apoiados por políticas, visibilidade, tecnologia e uma cultura de segurança — sua empresa estará em vantagem.
Não espere o ataque para agir. Proteja seus endpoints, implemente backup estratégico, teste sua restauração e conte com a TND Brasil para auxiliar nessa trajetória. Afinal, continuidade tecnológica não é diferencial — é base.
