A segurança cibernética é uma preocupação crescente em um mundo cada vez mais digital. Com a proliferação de ameaças cibernéticas, é fundamental adotar medidas proativas para proteger redes e sistemas. Uma estratégia eficaz de cibersegurança envolve a utilização de diversas camadas de defesa, e a filtragem de DNS desempenha um papel fundamental nesse contexto.
Com isso em mente, em nosso artigo de hoje você irá descobrir um pouco mais sobre essa solução de segurança de rede, como implementá-la de forma assertiva e, principalmente, com a importância disso para sua empresa. Prossiga com a leitura e saiba mais!
O que é DNS?
Antes de entrarmos no assunto em questão, é necessário garantir que você de fato conheça o DNS. Ele nada mais é do que um sistema que traduz nomes de domínio (exemplo.com) em endereços IP.
Assim, atua como o “catálogo telefônico” da Internet, permitindo que os navegadores e outros aplicativos localizem os servidores que hospedam os sites e serviços. Porém, essa funcionalidade crucial pode ser explorada por cibercriminosos para conduzir ataques maliciosos, como phishing, ransomware e Ataques de Negação de Serviço (DDoS).
Como funciona a filtragem de DNS?
Toda filtragem de DNS possui um processo de segurança que é realizado em segundos e automaticamente que, além de outras características, suas configurações podem ser implementadas em diferentes níveis, como no próprio dispositivo utilizado pelo usuário, no roteador ou até mesmo nos serviços de terceiros baseados em nuvem.
Confira abaixo o passo a passo de como é realizada a filtragem de DNS na prática!
1 – Recebimento de solicitações DNS
Quando um dispositivo, como um computador ou smartphone, tenta acessar um site ou serviço online, ele faz uma solicitação DNS para traduzir o nome de domínio em um endereço IP. Essa solicitação é enviada a um servidor DNS.
2 – Servidor DNS local
A maioria das redes possui um servidor DNS local, geralmente configurado automaticamente pelo roteador da rede. Esse servidor é responsável por encaminhar as solicitações DNS dos dispositivos da rede para servidores DNS externos, chamados servidores raiz ou servidores DNS públicos.
3 – Verificação da política de filtragem
O servidor DNS local pode estar configurado para aplicar uma política de filtragem de DNS. Essa política consiste em regras e critérios que determinam se a solicitação DNS deve ser bloqueada, redirecionada ou permitida. As regras podem ser baseadas em diversas considerações, como a segurança, a privacidade e a conformidade regulatória.
4 – Filtragem de DNS
Quando uma solicitação de DNS é recebida, o servidor DNS local a compara com as regras definidas na política de filtragem. Se a solicitação corresponder a uma regra que exija bloqueio, o servidor DNS local impedirá a resolução do nome de domínio e responderá com um erro.
Se a solicitação corresponder a uma regra que exija redirecionamento, o servidor DNS local encaminhará a solicitação para um servidor DNS de redirecionamento especificado. Caso contrário, a solicitação será enviada aos servidores DNS externos para a resolução normal do nome de domínio.
5 – Registros de log e monitoramento
O servidor DNS local pode manter registros das solicitações de DNS, permitindo o monitoramento e a análise do tráfego DNS. Isso é crucial para identificar atividades suspeitas ou ameaças cibernéticas. Os registros de log também podem ser úteis na investigação de incidentes de segurança.
6 – Atualizações de política e bloqueio de ameaças
A política de filtragem de DNS deve ser constantemente atualizada para refletir as ameaças em constante evolução. Ela pode ser alimentada por feeds de inteligência de ameaças que alertam sobre novos domínios maliciosos. Essas atualizações permitem que a filtragem de DNS bloqueie novas ameaças à medida que surjam.
Como implementar uma filtragem de DNS assertiva?
A implementação de uma filtragem de DNS assertiva é fundamental para fortalecer a segurança cibernética da sua rede. Para isso, é necessário seguir um conjunto de diretrizes e boas práticas. Veja a seguir como realizar essa implementação!
1 – Defina objetivos e políticas claras
Antes de começar, é essencial definir claramente os objetivos da filtragem de DNS. Determine quais tipos de ameaças você deseja bloquear, como malware, phishing, sites impróprios, etc. Em seguida, estabeleça políticas de filtragem de DNS que atendam a esses objetivos.
Por exemplo: você pode bloquear domínios conhecidos por hospedar malware ou proibir o acesso a sites de jogos durante o horário de trabalho.
2 – Escolha a abordagem certa
Como já comentamos, existem várias maneiras de implementar a filtragem de DNS. Você pode fazê-lo em dispositivos individuais, roteadores, servidores DNS internos ou por meio de serviços de filtragem de DNS baseados na nuvem. A escolha dependerá das necessidades da sua rede e da complexidade da sua infraestrutura.
3 – Selecionar uma solução de filtragem de DNS
Se você optar por uma solução de terceiros baseada na nuvem, pesquise e selecione um fornecedor confiável. Certifique-se de que a solução atenda aos seus requisitos de segurança e que ofereça a flexibilidade necessária para personalizar as políticas de filtragem de acordo com suas necessidades.
4 – Configurar as políticas de filtragem
Com base nas políticas definidas, configure as regras de filtragem no dispositivo, roteador, servidor DNS ou na solução de terceiros escolhida. Isso pode envolver o bloqueio de domínios específicos, redirecionamento de solicitações para servidores de filtragem ou definição de horários de acesso.
5 – Teste e valide as configurações
Antes de implementar a filtragem de DNS em toda a rede, teste e valide as configurações em um ambiente de teste. Isso ajudará a identificar quaisquer problemas ou falsos positivos que possam ocorrer.
6 – Eduque os usuários
É importante que os usuários saibam sobre a filtragem de DNS e entendam por que ela está sendo implementada. Forneça treinamento para que eles saibam como relatar domínios bloqueados erroneamente e conscientize-os sobre os riscos cibernéticos.
7 – Monitoramento e manutenção constantes
A filtragem de DNS não é uma solução “configure e esqueça”. É necessário monitorar continuamente os registros de log para identificar atividades suspeitas e ajustar as políticas de filtragem à medida que as ameaças evoluem. Além disso, mantenha a solução atualizada com feeds de inteligência de ameaças para bloquear novas ameaças à medida que surgem.
8 – Redundância e backup
Implemente sistemas de redundância e backups para garantir que a filtragem de DNS continue funcionando em caso de falhas no servidor DNS ou na solução de filtragem.
Leia também: Backup as a Service: o que é e como escolher o melhor para sua empresa
9 – Avalie regularmente a eficácia
Realize avaliações regulares da eficácia da filtragem de DNS. Isso pode envolver a análise de incidentes de segurança evitados, a redução de atividades de malware ou a coleta de feedback dos usuários.
10 – Cumpra as regulamentações
Se sua organização estiver sujeita a regulamentações de segurança cibernética, verifique se a implementação da filtragem de DNS está em conformidade com essas regulamentações.
Qual a importância da filtragem de DNS para as empresas?
Como você pôde perceber acima, esse serviço não é algo a ser tratado de forma leviana, afinal, ele atua como uma das primeiras e principais linhas de defesa de sua rede, prevenindo o acesso de ameaças que, de outra forma, poderiam trazer sérias consequências para sua empresa.
Sendo assim, descubra a seguir os principais pontos de importância desse serviço para seu negócio!
1 – Bloqueio de sites maliciosos
A filtragem de DNS pode impedir que os dispositivos acessem sites conhecidos por hospedar malware, phishing ou conteúdo prejudicial. Isso ajuda a proteger os usuários contra ameaças antes que elas cheguem à rede.
2 – Prevenção de phishing
Os ataques de phishing são frequentemente baseados em sites fraudulentos que se passam por entidades legítimas. A filtragem de DNS pode identificar esses sites e bloqueá-los, protegendo os usuários contra a divulgação de informações confidenciais.
Leia também: Como proteger sua empresa contra ataques de phishing
3 – Mitigação de ameaças avançadas
Além de proteger contra ameaças conhecidas, a filtragem de DNS pode identificar domínios suspeitos e bloqueá-los. Isso ajuda a evitar ataques de dia zero e outras ameaças avançadas.
4 – Redução de cargas de trabalho de segurança
Ao bloquear ameaças na origem, a filtragem de DNS pode reduzir a carga de trabalho dos firewalls e sistemas de detecção de intrusão, permitindo que essas ferramentas se concentrem em ameaças mais sofisticadas.
5 – Conformidade regulatória
Muitas regulamentações exigem medidas de segurança, incluindo a filtragem de DNS, para proteger dados sensíveis e a privacidade dos usuários.
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