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Ataques de cadeia de suprimentos: como prevenir?

A cibersegurança é uma preocupação crítica à medida que as organizações dependem cada vez mais de tecnologia e serviços digitais em suas operações. Uma ameaça crescente e sofisticada que ganhou destaque nos últimos anos são os ataques de cadeia de suprimentos, também conhecidos como ataques de cadeia de suprimentos. 

Em nosso artigo de hoje, você irá descobrir o que são os ataques de cadeia de suprimentos, como eles funcionam e quais medidas podem ser adotadas para prevenir e mitigar essas ameaças. Continue com a leitura e confira!

O que são os ataques de cadeia de suprimentos?

Os ataques de cadeia de suprimentos são uma classe de ataques cibernéticos que se concentram em comprometer a integridade e a segurança de produtos ou serviços durante sua produção, distribuição ou manutenção. Esses ataques exploram a confiança que os consumidores, empresas e governos depositam nos fornecedores e na cadeia de suprimentos, introduzindo elementos maliciosos ou vulnerabilidades nos produtos ou serviços.

Essas ameaças podem assumir diversas formas, desde a inclusão de malware em software ou hardware até o sequestro de sistemas de atualização de software. A natureza insidiosa desses ataques os torna particularmente difíceis de detectar e pode resultar em consequências devastadoras, como vazamento de dados, comprometimento de sistemas críticos e até mesmo espionagem em larga escala.

Para que você possa ter noção da dimensão do problema em questão, é válido relembrar uma MATÉRIA PUBLICADA pelo THE HACK sobre um ataque ocorrido há dois anos na empresa de tecnologia KASEYA. De acordo com a matéria, Fred Voccola, CEO da KASEYA, comentou: “Dos cerca de 800 mil a 1 milhão de pequenas empresas locais, que são gerenciadas pelos clientes da Kaseya, ‘apenas’ cerca de 800 a 1500 foram comprometidas”

Apesar de Voccola querer parecer leviano, um ataque como esse é gravíssimo, principalmente para uma empresa do ramo de tecnologia como essa, e ainda traz sérias consequências, tanto para os clientes afetados quanto para a própria empresa.

Como funcionam os ataques de cadeia de suprimentos?

Os ataques de cadeia de suprimentos representam uma ameaça sofisticada, onde os invasores miram nos elos mais fracos da cadeia de suprimentos para comprometer a integridade e a segurança de produtos ou serviços.

Confira abaixo a série de etapas que esses ataques envolvem!

1 – Seleção de alvos

Os atacantes escolhem alvos estratégicos, geralmente organizações que produzem produtos ou serviços de alto valor. Isso pode incluir empresas que desenvolvem software, fabricantes de hardware, fornecedores de componentes eletrônicos, ou mesmo provedores de serviços críticos, como sistemas de controle industrial.

Leia também: Dicas para evitar ataques cibernéticos em empresas

2 – Infiltração da cadeia de suprimentos

Os atacantes buscam maneiras de se infiltrar na cadeia de suprimentos, identificando pontos fracos ao longo do processo. Isso pode envolver várias táticas, como:

2.1 – Invasão de fornecedores

Os invasores podem direcionar fornecedores ou subcontratados que têm acesso aos produtos ou serviços em questão. Eles buscam fraquezas na segurança desses parceiros para ganhar acesso.

2.2 – Comprometimento de terceirizados

Terceirizados e subcontratados que fazem parte da cadeia de suprimentos também podem ser alvos. Os atacantes podem explorar vulnerabilidades em suas operações para introduzir elementos maliciosos.

2.3 – Ataques a funcionários internos

Os atacantes podem visar funcionários internos da organização ou de parceiros da cadeia de suprimentos, visando obter acesso privilegiado.

3 – Comprometimento dos produtos ou serviços

Uma vez que os atacantes têm acesso à cadeia de suprimentos, eles buscam comprometer os produtos ou serviços. Isso pode ser alcançado de várias maneiras, incluindo:

3.1 – Injeção de malware

Os atacantes podem inserir malware ou ransomware nos produtos, que podem permanecer dormentes até serem ativados em um momento específico.

Leia também: Ransomware: Quais são os perigos para as empresas?

3.2 – Inclusão de backdoors

Eles podem incorporar backdoors nos produtos ou serviços, permitindo acesso não autorizado após a implantação.

3.3 – Vulnerabilidades deliberadas

Os invasores podem introduzir vulnerabilidades deliberadas que tornam os produtos ou serviços mais suscetíveis a ataques.

Leia também: Análise de vulnerabilidade: Por que ela é importante?

3.4 – Modificação não autorizada

Podem alterar o código-fonte, configurações ou componentes sem a aprovação ou conhecimento dos fabricantes.

4 – Distribuição maliciosa

Os produtos ou serviços comprometidos são então distribuídos para os consumidores, empresas ou organizações, que muitas vezes confiam na integridade da cadeia de suprimentos. Essa distribuição pode ocorrer por meio de canais de venda, atualizações de software ou outros métodos de entrega.

5 – Exploração e ataque

Após a implantação dos produtos ou serviços comprometidos, os atacantes podem explorar as vulnerabilidades introduzidas para realizar atividades maliciosas. Isso pode incluir:

5.1 – Roubo de dados

Os atacantes podem extrair informações confidenciais dos sistemas atacados.

5.2 – Controle de sistemas

Eles podem ganhar controle sobre sistemas críticos, como infraestrutura de TI ou sistemas de controle industrial.

5.3 – Espionagem e monitoramento

Os invasores podem realizar espionagem em larga escala, coletando informações ou monitorando ações de interesse.

Como prevenir e mitigar ataques de cadeia de suprimentos?

A prevenção e a mitigação de ataques de cadeia de suprimentos exigem uma abordagem proativa e multifacetada já que, como você aprendeu acima, os ataques podem afetar diversas etapas do processo logístico. 

Confira a seguir as principais estratégias técnicas para prevenir e mitigar essas ameaças!

1 – Avaliação de fornecedores e parceiros

Realize uma avaliação detalhada da segurança cibernética de todos os fornecedores e parceiros na cadeia de suprimentos. Isso deve incluir a revisão das práticas de segurança, histórico de segurança e conformidade regulatória.

2 – Controle de acesso restrito

Implemente políticas rigorosas de controle de acesso para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a sistemas críticos e informações confidenciais.

Leia também: 4 Vantagens de um centralizador de acessos para sua empresa

3 – Integridade do produto/serviço

Utilize mecanismos de verificação de integridade para detectar modificações não autorizadas em produtos ou serviços durante o trânsito pela cadeia de suprimentos.

4 – Assinaturas digitais e certificados

Use assinaturas digitais e certificados para verificar a autenticidade de software e firmware, garantindo que o código não tenha sido adulterado durante a distribuição.

5 – Monitoramento contínuo

Implemente sistemas de monitoramento contínuo para detectar comportamentos ou atividades suspeitas em produtos e serviços após a implantação.

6 – Testes de penetração

Realize testes de penetração regulares em produtos e sistemas críticos para identificar vulnerabilidades antes que os atacantes o façam.

7 – Treinamento e conscientização

Eduque e treine os funcionários em todos os níveis da organização sobre ameaças de cadeia de suprimentos e melhores práticas de segurança.

8 – Cooperação com fornecedores

Mantenha uma colaboração estreita com fornecedores e parceiros para compartilhar informações de segurança e promover uma cultura de segurança cibernética.

Quer prevenir ataques ao seu negócio? Conte com a ajuda da TND Brasil!

Agora que você chegou ao fim do nosso artigo, você já sabe que priorizar a segurança de sua cadeia de suprimentos contra ataques cibernéticos é essencial para evitar maiores consequências ao seu negócio e, principalmente, aos seus clientes.

Sendo assim, convidamos você para conhecer todos os PRODUTOS e SERVIÇOS que a TND BRASIL pode oferecer para sua empresa, visando a segurança total de sua rede, seus equipamentos e, é claro, suas informações. ENTRE EM CONTATO CONOSCO e fale com um de nossos consultores hoje mesmo!

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