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Ataques cibernéticos em 2023: o que esperar e como prevenir

A proteção de dados está se tornando cada vez mais importante à medida que mais e mais empresas sofrem ataques cibernéticos. O ano de 2023 não será exceção, e espera-se que os ataques cibernéticos sejam ainda mais prevalentes e sofisticados. Neste blog, discutiremos algumas das principais tendências de ataques cibernéticos que devem ser observadas neste ano, bem como algumas dicas de prevenção. Com a ajuda destas informações, você poderá fazer de 2023 um ano seguro para sua empresa.

O que você vai ver aqui:

  • O que aconteceu em 2022
  • O que esperar em 2023
  • Defendendo-se contra a evolução do cenário das ameaças
  • Soluções que as organizações devem adotar
  • Uma super dica

 

O que aconteceu em 2022? 

Seja um golpe para roubar informações pessoais ou uma tentativa de sabotagem de um sistema, os ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais prevalentes e perigosos. Abaixo citamos alguns pontos que marcaram o ano de 2022: 

 

Ransomware as a service (Raas) 

No 1º Semestre de 2022, o FortiGuard Labs registrou 10.666 novas variantes de ransomware em comparação com 5.400 do 2º semestre de 2021. 

A FinCen informou que as organizações pagaram quase US $600 milhões em ransomware no 1º semestre de 2022. 

72% dos participantes recentes de uma pesquisa afirmam ter uma política de resgate em vigor, mas 49% aconselham que sua política é pagar o resgate imediatamente. 

Leia também: Ransomware: evite o “sequestro” de arquivos e a exigência de pagamento do resgate

 

Dica: Implemente ferramentas de proteção-alerta 

1- Arme-se com ferramentas e serviços de reconhecimento que monitoram a atividade da dark web. 

2- Use a tecnologia de deception (engano), como honeypots, para ajudar a detectar a atividade do invasor com antecedência.

 

Ataques de borda se tornam mainstream 

Sistemas OT e redes baseadas em satélites ofereceram aos invasores novos pontos de entrada no ambiente de uma organização. Além disso, 93% das organizações experimentaram uma intrusão direcionada à sua infraestrutura de OT nos últimos 12 meses, sendo que 83% das organizações experimentaram mais de três.  

Foi observado um aumento no uso de Trojans Edge-Access e novas cepas de malware Wiper (um ataque levou 6000 turbinas eólicas offline na Alemanha).

Os criminosos cibernéticos continuam a visar aqueles que dependem da conectividade baseada em satélite para apoiar atividade de baixa latência (navio de cruzeiro/carga, companhias aéreas, plataformas e oleodutos de petróleo, gás e escritórios de campo remotos). 

 

Dica: Proteja sua OT protegendo sua TI

Algumas práticas recomendadas incluem a realização de mapeamento de rede e análise de conectividade, detecção de atividades suspeitas, implementação de uma estrutura zero trust, alinhamento das ferramentas de acesso remoto corretas e implementação de uma forte estratégia de gerenciamento de identidade de acesso (IAM).

 

Ransomware e Wipers à todo vapor 

67% das organizações sofreram ataques de ransomware, eles puderam ser vistos em grandes conflitos como, por exemplo, a guerra da Ucrânia, que alimentou um aumento no Wiper. Além da Ucrânia, Wipers foram detectados em 24 países. 

Metade das organizações foram alvo mais uma vez, quase uma em cada 6 disse que foi atacada três ou mais vezes.  

A FortiGuard Labs identificou 7 principais novas variantes Wiper na primeira metade de 2022, próximo do número detectado em 2012. 

 

Dicas: 

1- Use o Sandboxing Inline –  detecção imediata das ameaças, ou seja, somente arquivos benignos serão entregues aos endpoints. 

2- Certifique-se de ter backups disponíveis que são armazenados externamente e offline.

3- Segmente corretamente sua rede e aplique patch aos seus colaboradores.

 

Utilização de inteligência artificial 

A IA vem sendo utilizada amplamente como desenvolvimento de “deep fakes”, ou seja, ela usa rede adversária generativa (GAN) que treina a si próprio para reconhecer padrões e criar imagens falsas. 

Outra forma é através de codificadores que são usados na tecnologia de substituição e troca de rosto, permitindo que seja sobreposto a um corpo diferente. 

Leia também: Como a inteligência artificial está evoluindo

 

Dica: Proteja seu ambiente 

Por esse motivo, a forma mais efetiva de combater um ciberataque é se blindar, arme-se com filtragens Web, software antivírus, EDR, autenticação multifator (MFA) e treinamento de conscientização de segurança cibernética.

 

Roubos de Crypto Wallet 

À medida que os bancos aprimoram as medidas de segurança com autenticação multifator e criptografias, os hackers estão visando credenciais de criptografia armazenadas.

Em fevereiro de 2022, os invasores lançaram um ataque de phishing contra usuários do Open Sea, roubando US $ 1,7 milhão em NTFs. Hackers roubam com sucesso US $400 mil em NTFs  de usuários do aplicativo vários meses depois.

 

Dica:

O uso de uma carteira não custodial lhe dá a propriedade total das participações em criptomoedas e controle sobre suas chaves privadas. 

 

O que esperar para 2023? 

Veja abaixo o que podemos esperar dos ataques cibercriminosos neste ano: 

 

O crescimento do malware Wiper 

Os wipers por si só são destrutivos por natureza. Combiná-los com outros vetores de ataque é uma das maiores ameaças emergentes que estamos enfrentando, permitindo que o malware se replique e se espalhe rapidamente. 

O tempo para a detecção e a velocidade com que as equipes de segurança podem remediar é primordial. 

 

Novas ofertas de crime como serviço 

Os agentes de ameaças aproveitarão as ofertas turnkey baseadas em assinaturas. Além disso, os criminosos experientes criarão e venderão portfólios de ataques “as a service”.

Outro detalhe que ganha destaque, é que influenciadores e aqueles com forte presença digital serão alvo dos ataques.

Por fim, “detetives” coletarão informações, e as ofertas de Raas podem incluir planos de ataque para garantir um ataque eficaz. 

 

Lavagem de dinheiro automatizada 

Cibercriminosos começarão a usar machine learning para direcionamento de recrutamento.

As campanhas manuais de mulas serão substituídas por serviços automatizados que movimentam dinheiro através de camadas de negociação de criptomoedas. 

A mudança para a automação significa que a lavagem de dinheiro será mais difícil de rastrear, diminuindo as chances de recuperar fundos roubados. 

 

Cidades virtuais dão as boas vindas a uma nova onda de crimes cibernéticos 

Uma nova geração da internet está sendo impulsionada pelas tecnologias AR, VR E MR.

O avatar de um indivíduo torna-se um alvo e porta de entrada para informações de identificação pessoal (PII). 

Carteiras digitais, negociações de criptomoedas, NFTS e quaisquer moedas usadas se tornam outra superfície de ataque, e esses bens virtuais podem ser roubados e vendidos. 

O hacking biométrico pode se tornar uma possibilidade real devido a componentes orientados por AR e VR.

 

WEB3 está se tornando mainstream 

Várias corporações estão experimentando ferramentas Web3, nela as equipes de desenvolvimento podem implantar facilmente aplicativos sem gerenciar e manter uma nova infraestrutura para dar suporte a esse processo. 

Os usuários controlam seus próprios dados, tornando-os mais suscetíveis a ataques cibernéticos. 

As carteiras Web3 que não usam autenticação multifator (MFA), dependem apenas de senhas e são difíceis de recuperar se perdidas.

Antes que a Web3 se torne mainstream, veremos alguns regulamentos introduzidos. 

 

Defendendo-se contra a evolução do cenário das ameaças

Os agentes de ameaças podem estar expandindo seus respectivos leques de truques, mas há inúmeros esforços em andamento para combater o ecossistema do cibercrime. O Departamento de Justiça dos EUA viu vitórias importantes contra os operadores de ransomware este ano. 

Em todo mundo, as parcerias estão ajudando a identificar sindicatos de crimes cibernéticos. Como membro fundador da Parceria Contra o Cibercrime (PAC) do World Economic Forum, a Fortinet se esforça para fazer isso com o Projeto Cybercrime ATLAS, uma missão dedicada a mapear ecossistemas de cibercriminosos para entender melhor seu plano, e em seguida, interromper. 

 

Veja abaixo as soluções que as organizações devem adotar: 

  • DROPS e Deception 
  • Proteção Web, DNS e C2 
  • Ferramentas antimalware que incluem assinaturas de detecção IA
  • Detecção avançada com sistemas de prevenção de intrusões (IPS) 
  • Detecção e resposta de endpoint (EDR)
  • Sandboxing em linha alimentado por IA com mapeamentos MITRE ATT&CK
  • Implementar a segmentação e a micro segmentação de rede para evitar que os ataques se espalhem. 

 

Conte com mais de duas décadas de experiência da TND Brasil 

Como vimos, para 2023 a tendência é que os ataques cibernéticos aconteçam cada vez mais e com maior poder destrutivo, sendo assim, é preciso contar com a ajuda de quem sabe do assunto. 

Do planejamento à execução de projetos em infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI), a TND Brasil implanta processos e procedimentos para tornar os sistemas e as aplicações corporativas confiáveis e previsíveis, racionalizando a infraestrutura e aumentando a eficiência operacional.

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